A Warner deixou os fãs animadíssimos desde que anunciou, na Comic Con no último final de semana, que a continuação de O Homem de Aço terá a participação de Batman e a estreia será em 2015. Apesar disso representar um grande acontecimento no cinema, a ideia não é nova. Desde 2002, o estúdio pretendia desenvolver um projeto unindo os dois super-heróis mais famosos do universo DC, chegando a anunciar que o diretor Wolfgang Petersen (de Tróia) iria comandar a produção. Mas naquela época, nem o Super nem o Batman estavam de boa com os fãs. O último filme do azulão tinha sido o ridículo Superman IV, em Busca da Paz, de 1987. Já o Homem Morcego tinha saído de cena pela porta dos fundos com o igualmente catastrófico Batman & Robin, de 1997, o quarto episódio de uma irregular franquia iniciada em 1989 (vai ver o número 4 é que dá azar).
Os produtores acreditavam que reunir Superman e Batman seria um sucesso e daria a chance de revitalizar os dois personagens e, a partir daí, reiniciar suas franquias. Mas aí veio a pulguinha atrás da orelha: e se o filme fracassasse? Isso seria péssimo para as duas possíveis franquias. Desistiram. E os personagens voltaram a ser pensados em carreira solo. E aí, veio Batman Begins, em 2005, e você sabe o que aconteceu. E veio Superman, o Retorno, em 2006, e você também sabe o que aconteceu.
Com o sucesso da trilogia do Cavaleiro das Trevas e também o reboot do Superman com O Homem de Aço, a Warner decidiu enfim retomar o antigo projeto de fazer um crossover nas telas para dar aos fãs o que eles querem há muito tempo. E que a Marvel não perdeu tempo em fazer.
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Curiosidade: Em 2004, quando já estava sacramentado que o encontro entre os dois principais personagens da Liga da Justiça não iria mesmo ser produzido, o diretor Sandy Collora resolveu imaginar como poderia ser essa reunião e criou um trailer fictício, chamado de Os Melhores do Mundo, onde os dois se unem para enfrentar Lex Luthor e Duas Caras. Pra quem não viu, aqui está:
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