Um tribunal de apelações dos EUA
determinou que os direitos sobre a marca do personagem Superman
pertencem exclusivamente à Warner Bros. A decisão foi uma grande vitória
para o estúdio e uma derrota desanimadora para os herdeiros dos
criadores do personagem, Joe Shuster e Jerry Siegel.
Em sua decisão, o tribunal julgou que os
herdeiros de Jerry Siegel fizeram um novo acordo com o estúdio em 2001,
antes do final do prazo da expiração dos direitos sobre a marca. Em
outubro de 2012, outra decisão de um tribunal federal impediu os
herdeiros do outro criador do Superman, Joe Shuster, recuperassem sua
porção de direitos sobre o Superman. Assim, a vitória obtida na justiça
em 2009, que cedia certos direitos ao espólio dos criadores do
personagem, foi totalmente revertida.
A disputa é antiga e data de 1975,
quando Jerry Siegel e Joe Shuster, ainda vivos, processaram a Warner e a
editora DC Comics pelo tratamento que lhes era dispensado. Shuster, que
tinha virado entregador de mercadorias, fazia inclusive entregas no
prédio da editora que publicava Superman sem ser reconhecido. Com a
primeira vitória, os dois artistas passaram a ser chamados de criadores
do Superman – seus nomes deviam a ser incluídos em todos os quadrinhos
do herói – e a receber uma pensão vitalícia de US$ 20 mil. Ambos
morreram nos anos 1990. Desde então, a viúva de Siegel retomou o
litígio.
Com a nova decisão anunciada nesta
quinta-feira (10/1), cessam todas as ações legais e a Warner poderá
lançar sem receios o filme “Superman – O Homem de Aço”, sua grande
aposta para 2013, além de incluir o super-herói em seus planos para
criar um filme da Liga da Justiça. Continuam preservados, porém, os
direitos de Siegel e Shuster serem conhecidos em todos produtos como
criadores do Superman.
O lançamento de “O Homem de Aço” no Brasil está marcado para 13 de junho.
Fonte: Pipoca Moderna
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